Enquanto que na Europa a palavra de ordem ainda é: mais keynesianismo sff.
Nos EUA e um pouco por todo o mundo já começa a haver sinais de que tal fórmula não está a ajudar nada nem ninguém. O artigo vem no Testosterone Pit, blog que muito prezamos aqui no Contas.
O BIS (Bank of International Settlements) é gerido pelos maiores bancos centrais do planeta, nomeadamente Ben Bernanke e Mario Draghi, e no seu relatório anual lê-se o seguinte:
"Seria um erro considerar que o balanço dos bancos centrais se pode usar para resolver os problemas financeiros e económicos."
"De facto, juros a 0%, combinados com liquidez ilimitada, enfraquece a vontade dos privados em corrigir os balanços das suas instituições e dos políticos em reduzir as necessidades de endividamento dos seus Estados."
"Estas políticas distorcem o sistema financeiro."
E como revela o autor do artigo, ainda estamos para ver quando é que a sabedoria convencional chegará à conclusão de que estes políticas são não só ineficazes como até PREJUDICAM a restauração do crescimento económico.
Neste caso como em muitos outros, o charme de uma boa planificação centralizada seduz de tal forma os homens e mulheres deste planeta que só após muita destruição de riqueza é que se apercebem do logro.
É preciso muita destruição para que as evidências corrijam as ideias enraizadas nas mentes mais teimosas. Até lá, e porque é preciso salvar o dia, muitos clamam por mais planificação e mais dinheiro à borla.
Na nossa Europa, só a Alemanha é que percebeu antecipadamente esta tremenda asneira, contudo cedeu em muita coisa e irá pagar por essa irresponsabilidade.
Homens como Alex Weber e Jürgen Stark, ex-governadores do Bundesbank, vislumbraram o que se iria passar. Demitiram-se em oposição a estas políticas imorais de solidariedade keynesiana.
Tiago Mestre
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