14 de maio de 2012

Podemos aprender com o Estado Novo? Ou ainda é tabu? (Parte 5)

O que pensava Salazar acerca da moeda e da gestão desta em 1933:

"A moeda é uma medida delicada, mas é para servir e não para dominar. Geralmente não se lhe deve mexer e é perigoso tocar-lhe, mas nós vivemos um daqueles raros períodos em que se podia, sem grande perigo e antes com reais vantagens, fazer uma espécie de reajustamento da moeda aos preços em vez de acumular maiores males no ajustamento dos preços à moeda. E nós vimos que, passada a primeira hora de incompreensão ou de dúvida, os benefícios da política adoptada começaram a ser tão sensíveis que parece que nunca mais ninguém falou nisso. As exportações aumentaram, a indústria colheu novas asas, a agricultura sustou a sua marcha para o abismo, o Banco de Portugal continua reforçando as suas reservas de ouro, de modo que espero seja dentro de poucos anos um dos melhores bancos emissores da Europa. "

Tiago Mestre

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