10 de setembro de 2012

De França, com amor! (Parte 4)


Que critérios terá Hollande usado para aceitar os 75% como referência?

Porque não 100%?

E porque não 125%?

Todo o francês muito rico teria a obrigação de descontar a totalidade  do seu rendimento e de ainda contribuir com mais algum, dando-lhe assim a oportunidade única de servir a bela pátria francesa, e tudo o que de bom ela tem.
É que ser francês não é para qualquer um.

Quando a irracionalidade é lei na Europa, não há problema em rematar com estas ironias, pois não?

Mas Hollande é experto, porque com o mediatismo dos 75% conseguiu esconder os muitos outros aumentos de impostos que incidirão sobre a classe média a curto prazo.
Só manhosos!

Tiago Mestre

9 comentários:

Anónimo disse...

Quem tem rendimentos de 1 milhão de euros/ano, pelo menos tem um rendimento de 250 mil euros líquidos/ano. Não é nada mau! Dá a módica quantia de 20833,33 euros/mês.
Se a maioria das pessoas recebesse isso por ano... era excelente.
Coitadinhos dos milionários:) Tenho tanta peninha. Que tentem viver com um subsídio de Rendimento Mínimo Garantido (vão ver que é excelente!)

Anónimo disse...

o anónimo de cima percebeu que se taxarem assim os vencimentos, esse tipo de capital desaparece de frança?
que só estão a ajudar que a riqueza mude de sitio, para outro país?

E certamente que quem recebe um milhão de euros anuais será concerteza um bom gestor e trabalha para ele, não para ficar só com 25% do valor...até 40% acho aceitável, mais não, pelo simples motivo de fuga de capitais-...
Quem tudo quer, tudo perde, acho que será o que vai acontecer..

Anónimo disse...

Proponho que durante 12 meses todos os que auferem rendimentos do trabalho ou de capitais vivam com 500 euros/mês/per capita. Os restantes rendimentos do trabalho ou de capitais vão directamente para pagamento da dívida. Uma utopia dirão! Não há nada como experimentar... assim não vamos lá. Concordo com a redução de 50% dos órgãos de soberania.

Anónimo disse...

Essa coisa de fuga de capitais é fácil. Limitação à livre circulação de capitais. Problema reduzido. Lei e fiscalização para enrequecimento ilícito. Empresas que se deslocalizaram para paraísos fiscais que saim de Portugal já. Vão trabalhar para outro lado. Mais vale probrezinhos que mal acompanhados. Já temos muito desemprego, mas com 10% mais igualamos a Espanha... siga! Que fiquem as empresas que querem prosperar em solo Português... o resto, rua...

Sérgio disse...

Sinceramente, por muito que me esforce não consigo perceber certos "anónimos" cujo pensamento pode ser reduzido a "o estado pode gastar à grande e quando não há mais parvos que queiram emprestar então rouba-se-lhes quase tudo o que teem, pois não merecem o que andaram a vida inteira a construir e os que tiverem a ousadia de querer fugir ao roubo são traidores!"
Não entendo este tipo de pensamento socialista, não entendo mesmo, mas talvez seja eu que sou muito burro...

Filipe Silva disse...

Um dos mandamentos da religião católica é o "não deverás roubar", a democracia que estes anónimos querem é um novo mandamento "não deverás roubar, excepto se tiveres maioria"

Um empresário comercializa um produto que vem suprir uma necessidade dos consumidores, que decidem aderir ao produto, comprando-o, isto tudo em liberdade, sem esquemas e ajudas este empresário consegue uma fortuna e um rendimento elevado.
OS anónimos querem que este entregue ao estado todo e qualquer rendimento, lembrar que hoje já existem contribuintes que pagam mais 70% de impostos.

O que hoje se assiste é que as pessoas querem roubar o património das pessoas. Quando se diz "epa o gajo ganha 1milhão, mas com 250mil ja se tem grande vida", isto é uma pessoa a querer decidir quanto é que se deve ter, não é mais do que ser um ditador.

O estado hoje não é mais que um assalto ao bolso de quem produz riqueza.

Fernando Ferreira disse...

A unica conclusao a que podemos chegar e' que o mundo esta cheio de anonimos invejosos, que acham que tem legitimidade para dizer: "Se eles ganham 1 milhao, 250 mil por mes chega-lhes"... Meus caros amigos anonimos, o que os outros ganham ou quanto precisam para viverem NAO E' DA VOSSA CONTA.

Quanto os anonimos acham "justo" e "moral" o distributismo dos mais ricos para os mais pobres, e' porque eles consideram-se no barco dos mais pobres. Eles dizem "experimentem os ricos viverem com 500 euros por mes"...

E o que eles achariam da ideia de um politico taxar-lhes os 500 euros a 75%? Ficariam com 125 euros por mes para viver, o que ainda da pouco mais de 4 euros por dia. E' que estima-se que existam mil milhoes de pessoas que vivem com menos de 1 dolar por dia. Nao seria justo distribuir os salario dos "pobres" dos paises ocidentais por todos esses pobres que vivem com muito menos?

E' o distribuis!!! Tudo o que seja distribuir para os anonimos terem coisas "gratis", tudo bem. Agora se for para distribuir para os anonimos ficarem com menos, mas ainda com mais do que muitos milhoes de pessoas no mundo, ai ja nao interessa distribuir.

Usar a forca e a coercao do estado para roubar aos que tem mais para "dar" aos que tem menos CONTINUA A SER UM ROUBO.

Anonimos, preocupem-se com as vossas vidas e opinem apenas sobre aquilo que VOCES GANHAM. Voces nao tem NADA A VER com o que os outros ganham!

Pedro disse...

Devia haver um filtro nos blogs e jornais económicos para não permitir comentários de pessoas sem cultura financeira e económica.

As pessoas que provocam e se exaltam online, eu não conheço. Mas as que conheço de forma pessoal e que o fazem nos cafés e na rua, são mais aproveitadores que o rico que "ganha" um milhão de euros, mas que desse milhão que "ganha" mais de metade é distribuído para o Estado.

Os Sr que recebem e pouco distribuem (em %) tem o hábito de querer distribuir ainda menos e procurar mais regalias, desde que paguem os outros.

Anónimo disse...

Tiago,

Acho que este ultimo comentário deveria levar uma reprimenda sua ou estarei enganado?

Abraço,

Mário Meira