10 de setembro de 2012

Eduquês planificado no seu melhor

Caros leitores, a planificação centralizada e a total ausência de lei do mercado tem destas coisas:

No agrupamento 300 (professores de ensino básico e secundário de Português), foram conhecidas as listas de colocações a 31 Agosto de 2012.

Concorreram 5000 professores de português às vagas disponíveis. (100 páginas em PDF)

E quantas vagas abriram?
67
(página e meia em PDF)

Ou seja, o rácio de colocações é de 1,34%. Ministério Educação

E agora digam-me, o que é que se faz aos restantes 4933 professores?
Ficam a viver do subsídio de desemprego? À espera que o IEFP lhes indique uma potencial saída profissional?
E o dinheiro que se gastou para formar toda esta gente? Coitados dos pais e mães que suportaram tal investimento.
Parem imediatamente com esta "merda" e fechem universidades e politécnicos onde se ministrem cursos nesta área sff, e em MUITAS OUTRAS.

Como português e contribuinte, considero isto um embuste, e não posso pactuar com estes esquemas, só porque a universidade é sagrada, os seus professores não podem ser despedidos e a sociedade considera que tais cortes na despesa são inadmissíveis.
Será que os meios justificam os fins, é isso? Só porque não se pode despedir doutores?

Cortes inadmissíveis my ass.

Tiago Mestre

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem. Neste momento é necessário reduzir em 75% as universidades e politécnicos. Docentes para a mobilidade especial a ganhar 55%. Facilmente, com a formação científica que têm conseguem emprego em qualquer parte do mundo (Os Senhores Doutorados o serviço público que fazem é formar jovens para o desemprego e orientar dissertações de mestrado e teses de doutoramento que são literatura cinzenta para arquivar... não têm qualquer valor científico ou mais valia empresaliar. Nem sequer educam para o empreendedorismo). Que dinheiro tão mal gasto. É urgente uma seleção das Universidades e Politécnicos que têm contribuído com desenvolvimento, investigação e parcerias com sucesso, reconhecidas internacionalmente. Os ou as outras têm que fechar.