23 de setembro de 2012

Miguel Macedo traz-nos a história da cigarra e da formiga

Caros leitores e leitoras, declarações desta natureza no contexto atual são lenha para a fogueira.

Muitos viverão como a cigarra,
Outros até querem mas não podem,
Outros ainda querem tornar-se formigas mas não há trabalho
e uma boa parte até serão formigas.

Ou seja, cada um é como cada qual, e ninguém tem moral para dizer como se deve comportar o cidadão anónimo. Não conhecemos as motivações e as circunstâncias de cada indivíduo, logo os resultados das suas ações são sempre difíceis de perceber.

O que devemos sim é informar a população de que as suas ações têm consequências, e como tal, devem estar preparadas para assumir as suas responsabilidades.
Liberdade sem responsabilidade gera perversidade nos comportamentos do ser humano.
Não se pode exigir responsabilidade às populações, como sugere Miguel Macedo, se o Estado suporta e patrocina muitos comportamentos desviantes, em que a liberdade é exercida por uns e a responsabilidade dessas asneiras é suportada por outros.

Quando vemos gente a proferir sentenças de como a população se deve comportar, suspeitamos sempre de que o mensageiro julga saber o que é melhor para uns e para outros, sem sequer conhecê-los.
É um exercício recorrente que associa soberba à ignorância sobre como os povos se governam.

Até parece que o governo tem uma agenda escondida para queimar os ministros um a um.

Tiago Mestre

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