24 de setembro de 2012

Se cai a TSU, o que é que se levanta? (Parte 2)

Nem de propósito, a pergunta que ontem formulámos já teve hoje resposta:

Mais IRS para todos e suspensão de subsídios para o privado.

Sugerimos a todos aqueles que se manifestaram na passado Sábado dia 15 de Setembro que não deitem os cartazes para o lixo. Farão falta novamente.

Aumentar a SS de 11% para 18% ou suprimir subsídios, em termos práticos, é exatamente a mesma coisa.

SS e FISCO são hoje uma só instituição, uma amálgama de departamentos, repartições, taxas, impostos, contribuições, dinheiro e dívida, muita dívida.

Cortes na despesa? Nada vi nem nada ouvi.

Fiquei com a perceção de que muita gente julgava que fazer frente à medida da TSU ajudaria sabe-se lá o quê e quem. FALSO.
Porque se não se aumenta de um lado, aumenta-se do outro.

O que é preciso é assegurar que os ilustres juízes do TC se sintam "confortáveis" com a proposta, mesmo que a carga tributária sobre todos nós suba para 50, 60, 70, 80 ou até 90% do PIB. 
Já imagino o dia em que a tributação será de 100% do PIB e a coleta fiscal será ZERO.
Que bela sociedade que nos arranjaram.

Tiago Mestre

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