30 de julho de 2012

Super Mario está pronto para investir... com o dinheiro dos outros!

Juntou-se agora ao grupo Jean Claude Juncker, aquele líder político que afirmou em 2011:
"Quando as coisas se complicam, temos que mentir."

Pelos vistos, Super Mario está com vontade de imprimir, e muito. A Alemanha será a oposição a esmagar. Com Merkel de férias, veremos se o trabalho estará facilitado:


O objetivo destes dois meninos é:

1. Usar o FEEF para comprar dívida espanhola e italiana nos mercados primários, algo que não está nos seus estatutos e que a Alemanha não concorda.

2. Usar o BCE para comprar dívida nos mercados secundários, algo que também lhe é vedado pelo Tratado de Lisboa e que a Alemanha também não concorda.

Serão apenas boas intenções que irão esbarrar em solo alemão?


Ou passar-se-á algo mais?

As tergiversações europeias não param de nos surpreender, e portanto o melhor mesmo é ficarmos sentados para ver o que acontece.

Tiago Mestre

4 comentários:

Sérgio disse...

Eu bem que desconfiava, a culpa disto tudo é da Alemanha, sempre que vejo um povo que se farta de trabalhar, que poupa e que não gosta de gastar mais do que pode, desconfio logo, não são gente de se confiar...
"Jean Claude Juncker, responsabilizou em parte a Alemanha pelo agravamento da crise"
http://economico.sapo.pt/noticias/alemanha-trata-zona-euro-como-filial_149376.html

Tiago Mestre disse...

Essa é uma das consequências do socialismo:
Quando o dinheiro dos ricos começa a faltar para dar aos pobres, o dedo aponta-se para quem? Para os ricos, claro!

Anónimo disse...

Apenas por curiosidade, apanhei esta notícia:

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO054695.html

O que acham?

Bruno Morais

Tiago Mestre disse...

Bruno, eu acho que o conflito de interesses está espalhado por todo o lado.

Este é só mais um, mas que foi objeto de uma investigação por parte de alguém.

Draghi trabalhou na Goldman Sachs.
O filho de Draghi trabalha na Goldman Sachs.

Vão todos a Davos, a Bilderberg, ao G30, etc.
É natural que a independência se perca nos corredores do poder.