17 de julho de 2012

Está tudo à espera...

Aguardamos, tal como os restantes 500 milhões de cidadãos europeus e muitos milhares de investidores espalhados pelo planeta, pelas respostas às seguintes perguntas:


1.  ESM servirá para recapitalizar diretamente os bancos? Ou não?
       
As contradições dos líderes europeus são tão grandes nestas semanas que procederam a cimeira, que nem nós já percebemos bem as conclusões da mesma.

2.  Tribunal constitucional alemão aprova ou não aprova o ESM?

Para já adiou a decisão 3 meses devido à complexidade do mesmo, mas devido ao desespero de Juncker, veio ontem dizer que antecipará para 2 meses, ou seja, lá para Setembro se verá. Conjugar a leitura e interpretação deste instrumento à luz da constituição alemã com as férias já escalonadas e pagas não deve ser fácil. Supostamente era para entrar em funcionamento a 1 Julho. Merkel tem estado em silêncio sobre esta questão: enquanto o pau vai e vem, folgam as costas, só pode ser.

3.  Último relatório da troika sobre a Grécia! Conclusões?

Sabemos que não será bonito de se ver, mas tanto segredo só pode significar que em período de férias, a ninguém lhe apetece pegar na vaca fria.
Quando há um resquício de boa notícia sobre as reformas de um qualquer país ou de uma qualquer conclusão de uma cimeira, a UE amplifica até ao infinito para ver se "acalma" os mercados, como se estes não percebessem. Isso tem-se passado ultimamente com Portugal e com as não-conclusões das últimas 17 cimeiras europeias.
Como nada se disse sobre a Grécia, suspeitamos que estará tudo por fazer. Mais dia menos dia será preciso desbloquear mais uma tranche aos gregos. Quem assumirá a responsabilidade?

Tiago Mestre

2 comentários:

Vasco Sousa disse...

Partilho 2 frases que poderão ser pistas para o que todos esperamos (impostos e mais pobreza). Em entrevista ao Público um dito especialista em distribuição de rendimentos que foi conselheiro em França e Inglaterra:
"A austeridade tem de passar por mais impostos e menos cortes de despesa"
"Interessante é notar que o país em que a pobreza se tornou mais importante foi a Alemanha"

Fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/a-austeridade-tem-de-passar-por-mais-impostos-e-menos-cortes-de-despesa-1552961

Vasco Sousa disse...

Partilho 2 frases que poderão ser pistas para o que todos esperamos (impostos e mais pobreza). Em entrevista ao Público um dito especialista em distribuição de rendimentos que foi conselheiro em França e Inglaterra:
"A austeridade tem de passar por mais impostos e menos cortes de despesa"
"Interessante é notar que o país em que a pobreza se tornou mais importante foi a Alemanha"

Fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/a-austeridade-tem-de-passar-por-mais-impostos-e-menos-cortes-de-despesa-1552961