Ficou acordado em reunião entre os representantes dos bombeiros e o sr. secretário de estado da saúde que o transporte de doentes pelos bombeiros seria remunerado com um valor fixo, ainda por acordar.
Posteriormente à reunião o sr. secretário de estado esboçou a proposta por escrito e enviou para os bombeiros, incorporando no texto que a remuneração seria um valor até um máximo de x.
Esta alteração teve a imediata discordância dos bombeiros por motivos evidentes, tendo o sr. secretário de estado reformulado o texto para: um máximo de x. Ou seja, suprimiu a palavra até.
Com esta alteração o representante dos bombeiros "perdeu a paciência", e em declarações à Antena1 mostrou que é homem sério:
" O sr. secretário de estado pode ficar com o até, pode ficar com o máximo, fique com as palavras que quiser. Nós não aceitamos o acordo nestes termos porque não foi isto o discutido na reunião."
Lamentamos que alguém como o sr. secretário de estado jogue com as palavras julgando fazer dos outros "parvos". Felizmente que do outro lado da negociação temos gente séria que não se deixa levar por estas aldrabices.
Incorporar no texto após acordo verbal as palavras até um máximo de sugere que o governo poderia definir o preço que quisesse sem o acordo dos bombeiros, e isso não é sério.
Se não há dinheiro, que o assumam, e por favor não tentem enganar os parceiros que prestam um serviço importante à sociedade. Não é sério nem moralmente aceitável.
Tiago Mestre
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