Mais abjeção moral:
Estado decide "adquirir" créditos que os bancos concederam às autarquias. E com este passe de mágica se transferem 2 mil milhões de euros de risco bancário para o setor público. E o que tem o português contribuinte a ver com a dívida das câmaras? Nada, mas graças à (falta) de moral da classe política, a fatura fica mais uma vez do lado do "tuga".
Se os bancos emprestaram sem regra, então deveriam sofrer as consequências desses maus investimentos. É assim na vida das empresas e na nossa vida.
Mas a classe política gosta de desafiar a realidade, deve dar "pica", ou seja:
Quem cometeu asneiras e não se portou bem... é salvo... à custa de quem? Do cidadão contribuinte que desconta todos os meses e que nada tem a ver com o assunto.
Na hora da verdade, os políticos cedem sempre, sempre. É mais forte do que eles. Ninguém quer presenciar o cataclismo que a verdade dos factos exige, e portanto adia-se o que não se consegue suportar.
Moral Hazard à portuguesa
Tiago Mestre
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