Caros leitores e leitoras, o QREN volta para as Finanças, não porque Gaspar deseja essa pasta, mas porque essa pasta exige dinheiro, a saber:
O QREN financia-se 85% na Europa e 15% em Portugal, ou seja, em Gaspar. Por cada milhão de investimento, o estado português tem que entrar com 150 mil euros. E aonde se vai buscar o dinheiro? Até há 1 ano ia-se ao BEI (Banco Europeu de Investimento). Hoje não se vai a lado nenhum porque não há margem de manobra. E é isso que Gaspar quer tentar travar: o aumento da despesa e do endividamento para cumprir o défice que está inscrito no programa da troika.
Não é difícil perceber que em função desta explicação a pasta do QREN não pode ficar sob a tutela exclusiva do Ministério da Economia. É natural que seja este ministério a mexer os cordelinhos, mas quem diz se há guito ou não são as Finanças. Ponto final.
Pelo meio perde-se o Álvaro, um moço que nos parece de boa índole, novinho, mas triturado na máquina mediática.
Tiago Mestre
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