12 de outubro de 2012

40 mil fora da função pública: vai sair asneira, vai uma aposta? (Parte 3)

Era muita fruta...


Já vários leitores do Contas reforçaram o seu descontentamento para com o governo acerca da ausência de reformas que permitam poupar dinheiro. À exceção do Ministro da Saúde, talvez.

E têm toda a razão.
Ontem eram 40 mil, amanhã só já são 10 mil. Daqui a uma no serão 5000, e lá para Dezembro serão 0.

É preciso um plano que diga:
Queremos extinguir isto, isto e isto
Para tal iremos reduzir a, b, c
Teremos que incorporar ali ou acolá alguns dos recursos,
etc, etc
E depois dar a contrapartida:
Esperamos reduzir x milhões, ajudando à redução do défice em y, e se for possível, reduzir os impostos em z

Tem que haver um plano que faça sentido, e não esta aldrabice completa.
Os recursos humanos são um meio que o Estado tem ao seu dispor para prestar um conjunto de serviços, e não um fim.
São os serviços que devem ser reformados e não as pessoas, querendo manter os serviços a funcionar à força.

Tiago Mestre

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