Energia Eléctrica Portuguesa (EDP), mas ... chinesa, até nem nos faz grande diferença.
A energia continuará a ser produzida cá, e a ser consumida cá também. Não é negócio que dê para desindustrializar em Portugal e industrializar em Guangzhou.
As renováveis da EDP que estão espalhadas por Portugal, EUA e outros países seguem a mesma linha de raciocínio.
Mas ao vender, o Estado deixa de receber dinheiro como accionista sobre futuros lucros da EDP, e tal quebra de receita deveria ser referida para percebermos a dimensão do negócio.
Mas o que nos preocupa mais é o motivo da venda:
O Estado não tem dinheiro... nem para mandar cantar um cego, e não restando mais nenhuma receita extraordinária para tapar buracos na despesa, vende-se o património, o bom património. O mau continua por cá sem comprador algum.
E com esta preocupação surge outra preocupação: quando se vende à pressa é muito provável que se venda mal, porque não se pensou o tempo suficiente nos pequenos detalhes que poderão fazer a diferença no futuro.
Não nos preocupa os chineses comprarem 20% da EDP, preocupa-nos mais os portugueses venderem 20% da EDP em total desespero financeiro.
Tiago Mestre
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