Após as declarações totalmente irrelevantes da cimeira do G8, certamente em conformidade com o que se passou em Camp David, a história de incluir o "crescimento" na agenda económica ganhou ainda mais força, ao ponto de Barack Obama sugerir aos parceiros europeus que façam aquilo que os EUA está a fazer em política económica e orçamental.
Se o caminho é o desastre das contas públicas, então Barack Obama lidera, acompanhado de perto pelo Japão. Esta conferência dos 8 mais ricos deveria chamar-se dos 8 mais endividados.
Vai daí, e pegando no que de "bom" ali se disse, vem Cavaco Silva pedir à troika que olhe também pelo "crescimento".
Ainda há 1 ano ouvíamos este senhor falar da política de Sócrates como sendo de uma "trajetória insustentável", para agora vir pedir menos austeridade e novamente políticas de crescimento e emprego, à la Sócrates.
Com estas afirmações, Cavaco Silva deve um pedido de desculpas a José Sócrates. Titubear ao sabor do vento e das ondas é para fracos. Gente de coragem assume as consequências do que diz e do que faz.
Tiago Mestre
3 comentários:
Se Portugal fosse um país normal o presidente da república seria Medina Carreira.
Boa...
Ele próprio analisou essa possibilidade mas sabia que não tinha qualquer hipótese pois não tinha a máquina dos partidos e dos media por trás.
Poucos portugueses devem ter conhecido essa pequena entrevista televisiva de medina Carreira na pré-eleições das últimas presidenciais.
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