Caros leitores e leitoras, no início era a CEE, depois a UE com o Tratado de Maastricht e de seguida o Euro. Tudo corria bem no início da década, até que chega 2005...
2005 - Referendo na Holanda sobre a nova Constituição Europeia: "NÃO" ganhou
2005 - Referendo em França sobre a nova Constituição Europeia: "NÃO" ganhou
2007 - Substituição da Constituição Europeia pelo Tratado de Lisboa
2008 - Referendo na Irlanda sobre o Tratado de Lisboa: "NÃO" ganhou
2008 - Países da UE ratificam o Tratado nas Assembleias Nacionais, evitando referendos que perspectivavam o chumbo do Tratado
2009 - 2º Referendo na Irlanda sobre o Tratado de Lisboa: "SIM" ganhou
2009 - A 1 de Dezembro o Tratado de Lisboa entra em vigor
2010 - Resgate financeiro à Grécia, violando o Artigo 125º do Tratado de Lisboa (é a nossa interpretação)
2010 - Banco Central Europeu adquire dívida no Mercado Secundário de Países com problemas em se financiarem, violando Artigo 123º e 124º do Tratado de Lisboa (é a nossa interpretação)
2010 - Resgate Financeiro à Irlanda, violando o Artigo 125º do Tratado de Lisboa (é a nossa interpretação)
2011 - Resgate Financeiro a Portugal, violando o Artigo 125º do Tratado de Lisboa (é a nossa interpretação)
2011 - Cimeira de 21 Julho - Acordo para a expansão do Fundo de Resgate, conferindo novas ferramentas ao mesmo, violando os Artigos 123º, 124º e 125º (é a nossa interpretação)
2011 - Aprovação nos Parlamentos nacionais do acordado na cimeira
11 Outubro 2011 - Rejeição da Expansão do Plano pelo Parlamento da Eslováquia. 55 Votos a favor, 71 Votos contra. O Governo cai.
Muitos dos políticos que tanto "lutaram" para aprovar o Tratado de Lisboa são os mesmos que em menos de 6 meses começaram a violá-lo... sistematicamente...
Temos a convicção de que se houvesse referendos nacionais para alterar o tratado de Lisboa no que respeita à ajuda financeira a países em problemas (que é o que democraticamente se exige), o NÃO ganharia em toda a linha, mesmo nos países que já precisaram dela.
Tiago Mestre
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