Publicámos aqui no Contas há uns dias uma entrevista que Kyle Bass concedeu ao programa "Hardtalk" do canal britânico BBC World News.
A sua análise sobre os mercados das dívidas soberanas é para nós aqui no Contas já hoje uma referência e também um barómetro do grau de severidade de algumas dívidas soberanas que ainda não foram despejadas pelos investidores, mas que estão na iminência de o ser.
Em jeito de síntese, Kyle Bass refere alguns indicadores que podem servir de referência para o grau de severidade da dívida soberana de um país, a saber:
1. Quando o Estado gasta mais de 10% das suas receitas em juros da dívida;
2. Quando o Estado acumula uma dívida que é 5 vezes superior às suas receitas
Portugal não cumpre o primeiro indicador mas salva-se do segundo indicador:
Tem receitas de 65 mil milhões euros, gasta 8,5 mil milhões em juros da dívida e tem uma dívida acumulada de 170 mil milhões.
No documento também se refere ao falhado EFSF europeu, ao recente rumor que o FMI tem um pacote preparado para ajudar a Itália e a outros assuntos também essenciais para se compreender o atoleiro em que estamos metidos.
http://pt.scribd.com/doc/74335711/Hayman-Nov2011
Tiago Mestre
No documento também se refere ao falhado EFSF europeu, ao recente rumor que o FMI tem um pacote preparado para ajudar a Itália e a outros assuntos também essenciais para se compreender o atoleiro em que estamos metidos.
http://pt.scribd.com/doc/74335711/Hayman-Nov2011
Tiago Mestre
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